Sócio Administrador da empresa VIVER MINAS MINERAÇÃO
Nino Reppucci – nasceu em Bahia Blanca localizada na Argentina, veio para o Brasil em 1975 por que seu pai Juan Carlos Reppucci que é engenheiro civil tinha sido convidado para ser gerentede uma construtora em São Paulo, tem 56 anos, casado com Mônica e pai da Rafaela e Stella, mora em São Paulo, Engenheiro Civil pela Universidade Nacional do Sul – Argentina, Engenheiro de Transportes pela USP, MBA em economia, contabilidade e financas na Fundação Instituto de Administração em São Paulo, é co-fundador do “Instituto 7 Estrelas” dedicado ao fomento da educação para todas as idades.
RC – O que é a Viver Minas Mineração? Quais são as atividades desenvolvidas pela empresa e os principais produtos ou minerais extraídos pela Viver Minas Mineração?
NINO – A empresa foi fundada em 2005, com o objetivo de atuar no setor de mineração
A inauguração das instalações industriais se deu no final de 2011 com o lançamento da marca Vibrita atuando no ramo da construção civil e infraestrutura rodoviária (fornecemos todo tipo de brita).
Em 2014 a empresa ampliou seu ramo de atividade e lançou a marca Visolo atuando no agronegócio (fornecemos calcário agrícola utilizado para corrigir a acidez do solo).
Em 2023 a empresa ampliou mais uma vez suas atividades e lançou a marca Vimper, também no ramo da construção civil, com argamassas poliméricas flexíveis (materiais impermeabilizantes de uso geral).
RC – Quais são as regiões de atuação da empresa?
NINO – Com a brita conseguimos atuar até um raio de 120 Km e com o calcário agrícola e as argamassas conseguimos uma abrangência maior, hoje já atendemos um raio superior a 400 km.
RC – Quais são dos impactos ambientais causados pela atividade de mineração da empresa? Quais são as medidas adotadas pela Viver Minas Mineração para minimizar os impactos ambientais? Incluindo as grutas e dolinas existentes aqui próximo e as normas e regulamentos que a empresa precisa cumprir em relação a mineração?
NINO – Os impactos mais relevantes são aqueles ocorridos no meio físico quais sejam: transformação do relevo; poeira em suspensão; e supressão de vegetação.
Do ponto de vista imaterial (social e cultural) as pesquisas realizadas indicam que não houve e não há alterações significativas.
Todos as perturbações ocasionadas no meio ambiente foram previamente autorizadas pelos órgãos públicos reguladores por meio de Licenciamento (processo este que demandou vários anos e a participação de um colegiado de profissionais a saber: engenheiros, biólogos, antropólogos, historiadores etc.). O licenciamento também obriga a nossa empresa a cumprir uma séria de condicionantes ao longo do período de validade da licença.
Em apertada síntese podemos elencar abaixo algum dos controles aos quais somos submetidos: medições de ruídos, testes sismográficos; controle dos planos de fogo; monitoramento de cursos d´agua próximos ao empreendimento; monitoramento de fauna terrestre e aquática; programa de educação ambiental na vizinhança; compensações ambientais para compensar cortes de árvores; monitoramento de cavidades (raios de proteção), etc.
RC – Como a Viver Minas Mineração contribui para a geração de emprego e desenvolvimento econômico nas regiões onde atua?
NINO – Quando começamos em 2005 tínhamos 1 funcionário. Hoje temos quase 60 o que demonstra que estamos em constante expansão. A maior parte de nossos funcionários são de Campo Belo e Candeias -MG. Por outro lado se considerarmos prestadores de serviços bem como os empregos indiretos ultrapassamos com facilidade o número de 150 pessoas.
RC – A empresa realiza alguma ação social ou projeto de responsabilidade social?
NINO – Sim. Temos um programa denominado PEA (Programa de Educação Ambiental) que se aplica em todas as comunidades vizinhas ao nosso empreendimento.
Ano passado precisamente dia 27 de maio, estivemos fazendo palestra na E E Padre Alberto Fuger (Polivalente), lá tem um projeto denominado Escola Verde – Agenda 21, plantamos um pé de pitaya e junto com o engenheiro civil Marcus Vinícius explicamos para os estudantes daquela escola sobre a Mineração e a Questão Socioambiental. Os estudantes pesquisadores estiveram dentro da empresa devidamente equipados de IPIs fornecidos para aquele momento pelo Gerente Geral Lívia Ribeiro Corrêa Gibram e até no local de mineração onde receberam instruções pelo Sr João Batista Garcia encarregado de Produção.
Este ano renovamos a parceria e a Lívia está cuidando de tudo.
Já no início a empresa tinha feito com cuidado a proteção das grutas e dolinas dos Trindades fazendo cerca no entorno. Vieram no local representantes do IBAMA, Central de Cavernas de Minas Gerais, Polícia Ambiental e representante da SODEMA. São aproximadamente 19 grutas, com duas dolinas, vegetação típica da área, animais silvestres, pássaros e répteis. A visitação nessas grutas somente com acompanhamento de responsáveis da empresa.
RC – Quais são os planos futuros da Viver Minas Mineração para expandir suas atividades no setor de mineração?
NINO – Ainda em 2023 estimamos iniciar a comercialização de fertilizante mineral misto (mistura de calcário e gesso).
Para os próximos anos estamos iniciando os estudos para atuar no setor de pecuária (calcário calcifico para nutrição animal).
RC – Em relação ao asfalto que vem de Campo Belo até o povoado do Capão, faltando alguns poucos quilômetros para chegar na empresa, quais medidas a empresa tomará para que esse sonho seja realizado?
NINO – É importante mencionar que a nossa empresa colaborou, desde o início, doando materiais para o asfalto que já foi feito. Para a parte que ainda falta a nossa empresa já se posicionou no sentido de continuar colaborando com alguns materiais.
É igualmente importante mencionar que a nossa empresa desde a sua inauguração colabora com a manutenção da estrada de terra seja com motoniveladora, com pá carregadeira e também com caminhões irrigadores.
Entendemos que outras empresas vizinhas também deveriam colaborar pois a estrada é de TODOS.
RC – Tem algo que a empresa precisa do poder público para se expandir num futuro próximo?
NINO – Sim. Melhorar a infraestrutura de acesso (terminar o asfalto até a divisa com o Município de Candeias);
Recriar uma linha regular de ônibus que chegue até a divisa com o Município de Candeias.
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